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30.3.11

A realização de uma atividade filantrópica




Hoje vou escrever sobre um objetivo que eu tenho para mim: A criação de uma ENTIDADE FILANTRÓPICA.

O que é uma entidade filantrópica?

Segundo o Wikipedia, uma entidade filantrópica "é uma pessoa jurídica que presta serviços à sociedade, principalmente às pessoas mais carentes, e que não possui como finalidade a obtenção de lucro".

Não poderia ser mais bela esta descrição. A humanidade clama por caridade. Para constar: segundo dados da UNICEF, o semiárido brasileiro, ou seja, a região nordeste, possui hoje um dos piores indicadores sociais do país, onde cerca de 13 milhões de meninos e meninas vivem na pobreza ou na miséria. E quem faz por estas pessoas? Aí entra o papel do governo e da entidade filantrópica. Com apoios financeiros dos governos e de doações particulares, e através do trabalho voluntário, as entidades filantrópicas auxilia a população no combate à fome, a miséria e a falta de saneamento básico para a população mais pobre.

O que você faria com isso? Ainda segundo os dados da UNICEF, cerca de 1,1 bilhão de pessoas estavam – e ainda estão – obrigadas a sobreviver com menos de US$ 1 por dia, sendo que 30% delas são crianças. Imagine você, que está nesse momento lendo esse post, viver com aproximadamente R$ 1,62 por dia... E se tivesse filhos, como ia ser? Sendo que nem contei os índices de doenças, fome, falta de água, falta de escolas, o avanço das drogas, entre outras tantas coisas que acontecem nesse mundo.

E é por isso que venho divulgar a atividade filantrópica, pura. Aquela que vem pela caridade, sem publicação de nomes, onde a felicidade e a realização da criança e do pobre é o objetivo. Por muitas vezes vejo a bondade e a caridade sendo realizadas para obtenção de prestígio, por pura vaidade ou egoísmo. Uma pena. Entendo que por vezes a caridade é tratada como marketing para a troca de favores, ou algo do gênero.

Mas se você tem o real interesse em montar uma atividade, já antecipo, não é tão fácil assim. Uma entidade filantrópica deve ser formada por um estatuto social, registrado em cartório, com três vias, bem como contar com uma Certidão de Busca, inscrição no município e no cadastro nacional da pessoa jurídica junto à Receita Federal, assim como diversas taxas de cartório e outros afins.

Temos grandes exemplos de atividades filantrópicas, que seguem abaixo coadunadas:

UNICEF - Atividades diversas contra a miséria e a desigualdade social.
UNESCO
- Auxílio à população no combate ao analfabetismo.
ONU
- Mantém a paz mundial, a segurança e o progresso social da população carente.
WWF - Dedicada à conservação da natureza e do bem estar dos animais e o ser humano.
Bradesco SOS Mata Atlântica - Tem por objetivo a conservação da diversidade biológica e cultural do Bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência.
Petrobrás – Financiamento de projetos sociais.
Fundação Banco do Brasil – Projeto da biodiversidade.
Criança Esperança - Auxílio a formação e integração de crianças pobres.
CST-Arcelor – Projeto de preservação do meio ambiente.
Philip Morris – Projeto Alfabetização Solidária em Curitiba.
Politec – Projeto de inclusão digital em Brasília por meio da fundação Politec Solidária.

Esta lista é pequena demais comparado a quantas atividades filantrópicas temos espalhadas por todo o mundo. Mas se você acredita que não tem condições de formar uma entidade, faça sua parte de outra maneira, praticando o bem, plantando uma árvore, visitando os idosos nos asilos, sendo voluntário em atividades coletivas, entre outras tantas atividades que poraí seguem. O que falta pra gente é só força de vontade, por que oportunidades, tem de sobra.

Recicle idéias, assuma o lado do bem que o próximo também será afetado.

Fica um forte quebra-costela!

Lucas Felipe Matzenbacker

29.3.11

E o festival missioneiro...


Neste fim de semana, ocorreu o mais belo evento público dos últimos tempos. Foi o 4º Canto Missioneiro, realizado no Teatro Antônio Sepp, em Santo Ângelo/RS. Foi motivo de orgulho ter em minha terra natal a mais nobre demonstração de carinho e amor pelos pagos missioneiros.


Para tal feito, foram à final 14 músicas. E o interessante é que, no meu modo leigo de encarar a escolha, não tive certeza de qual música seria campeã. Todas, sem excessões, foram executadas com maestria, quase chegando ao nível da perfeição.

E as letras, o que dizer? Pra quem é de Santo Ângelo, não é motivo de orgulho ver tal trecho abaixo coadunado? (Catedral - Interpretação: Joca Martins)

Dormem aqui: ruínas índias e horizontes...
Bebendo a fonte do silêncio natural...
Senti teu cheiro – mãe divina – em berço livre...
Hoje o que eu tive foi tua bênção catedral.

Seguem aqui – hoje emplumados – guaranis
No bem-te-vi, no joão barreiro e entre os guardiões
Querendo sempre querer mais que o quero-quero
Sei o que espero, e busco aqui, muitos perdões...

O que dizer de tal homenagem ao monumento mais belo desta redução? Quando comparecemos a catedral, e ficamos ajoelhados sobre aqueles bancos sagrados, não temos noção da importância e do suor derramado no labor de sua criação; Uma pena o próprio festival não ter a parte final realizada em fronte ao monumento, por motivos climáticos. Mas concerteza não perdeu-se glória e brilho algum do espetáculo por ser realizado no teatro municipal. Pelo contrário. Assisti a algo emocionante, e, acreditem, quase ao lado de uma lenda viva: PEDRO ORTAÇA! Um legítimo cidadão 'taura', de respeito, da bela redução missioneira conhecida por São Luiz Gonzaga.

Realizado e emocionado da maneira que fiquei, encerro aqui este simples post de agradecimento. Em especial a duas pessoas, a qual dedico a minha homenagem pela organização do evento; Ao Secretário de Cultura Leoveral Golzer Soares e ao assessor especial da Secretaria Estadual da Cultura André Kryszczun. Merecem os meus aplausos, e tem um grande fã nestes pagos missioneiros!

Fica um grande quebra-costela à todos!

Lucas Felipe Matzenbacker